A queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, liberam à atmosfera resíduos gasosos como óxidos de enxofre e nitrogênio, no momento em que esses compostos entram em reação com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água, originam-se poderosos ácidos, como o nítrico e o sulfúrico. O resultado disto são as precipitações em forma de água, geada, neve ou neblina carregadas em ácidos, originando as chuvas ácidas.
A formação da maioria das chuvas ácidas prejudiciais são de inteira responsabilidade antrópica. A poluição atmosférica que produz essas chuvas teve início com advento das máquinas que utilizam combustíveis fósseis a partir da Revolução Industrial, originando grandes centros urbanos industrializados. São várias as fontes poluidoras, tais como indústrias, veículos e usinas energéticas. Existem ainda chuvas ácidas relacionadas a fenômenos pirogênicos de liberação de gases, principalmente o enxofre, por erupções vulcânicas.
A água que compõe a atmosfera já concentra um quantidade de dióxido de carbono (CO2), por isso ela contém naturalmente um teor ácido, com pH em torno de 5,2 a 20º C. A chuva ácida tem um pH entre 5 e 2,2.
Vários elementos causam a acidificação da água atmosférica, como amônia, ácido fórmico, metano, óxido de azoto, gás carbônico e entre outros. Portanto os gases que mais aceleram a modificação das as propriedades químicas da água causando a acidez são os óxidos de enxofre (SO). Esses ao se combinar com o hidrogênio da água, formam o ácido sulfúrico (H2SO4).
Esquema simples da chuva ácida
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